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terça-feira, 31 de agosto de 2010

O novo projeto de Dhani Harrison, Filho de George Harrison

O filho único de George Harrison, Dhani Harrison, se juntou a Ben Harper e Joseph Arthur para um projeto. A nova banda começou de maneira tão informal, que nem Dhani, que foi convidado por Harper, sabia do que se tratava.

"Achei que só estivesse indo ao estúdio para adicionar umas guitarras ou harmonias ao álbum do Joseph. Perguntei quais músicas iríamos tocar e Joseph disse que ainda não tínhamos escrito", disse à edição americana da revista "Rolling stone".

Após três dias, o grupo, que recebeu o nome de Fistful of Mercy, gravou nove músicas que estão no CD batizado de "As I call you down". O trio começa uma turnê em outubro, mas ainda não tem locais nem datas confirmados.

Melodias belas e suaves, com destaque para os arranjos vocais com 3 vozes. Papai Harrison deve estar todo orgulhoso lá no Céu.

Veja o video da canção que batiza o projeto:

"Nós três juntos estamos criando algo que nunca seríamos capaz de criar sozinhos", explicou Ben Harper.

O show de estreia aconteceu gratuitamente na última quinta-feira em Seattle, nos Estados Unidos, e reunião dezenas de fãs e curiosos pelo projeto que teve início em fevereiro.
Confira um video dessa apresentação, com o trio tocando "Restore Me"


Yuto Miyazawa, guitarrista de 10 anos, tira onda tocando com Ozzy Osbourne

Essa quem me mostrou foi minha amiga Vivi:
Impressionante: Ozzy Osbourne cantando "Crazy Train", um dos seus maiores clássicos ao lado um japonesinho de 10 anos arrebentando numa guitarra flying V de bolinhas, modelo idêntico ao do saudoso Randy Rhoads.
O moleque é Yuto Miyazawa, nascido em Tóquio. Toca guitarra desde os 3 e, aos 8, entrou para Guiness Book of World Records como o guitarrista profissional mais novo do mundo. Yuto literalmente humilha muito marmanjo.
O encontro foi em 21 de agosto desse ano, em Hartford, EUA, no Ozzfest.
Assista ao vídeo.


Os dois já se encontraram outras vezes. No ano passado Yuto participou de um show de Ozzy na Califórnia. O primeiro encontro foi em 2009, no programa de auditório The Ellen DeGeneres Show, onde o japa tocou e cantou a mesma música, e pra sua surpresa seu ídolo apareceu. Engraçadíssimo a cara do japinha e seu entusiasmo ao ver Ozzy Osbourne. Confira:

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

29 de Agosto de 2010 - LIONEL RICHIE NO HSBC ARENA (RJ)

Lionel Richie é o cara! Um dos maiores nomes da música contemporânea, compositor de algumas das mais belas canções de amor, voz de timbre bonito e marcante. E na sua primeira apresentação no Rio, ele mostra como se faz um show de verdade.

Repertório composto quase que 100% de grandes sucessos, músicos de primeira linha, bom público presente, animação contagiante, foi praticamente um show perfeito. Só não o foi por dois detalhes. Um é técnico, o som da bateria não estava bom, com o volume baixo e mal regulado, oq eu foi uma grande pena, pois o baterista era um monstro no seu instrumento. E o outro motivo, e principal do show não atingir a perfeição foi o tempo de duração; Richie apresentou seus maiores sucessos em econômicas 1h25.

Um show muito curto, o que contrariou suas declarações ao jornal “O Globo”: “ Vão ter que me tirar do palco. Como é minha primeira vez no Brasil, devo tocar por, pelo menos, duas horas e meia” . Infelizmente, não concretizou sua promessa.

O setor com os ingressos mais “baratos” onde custavam exorbitantes R$ 220, era também o mais cheio (os mais caros chegaram a R$ 750). O atraso de mais de 40 minutos, fez com que os presentes puxassem algumas vaias, que logo se transformaram em palmas e entusiasmo quando as luzes se apagaram, e uma versão remix dance de “Hello” anunciou o início da festa.

Até que finalmente Lionel Richie aparece simpático e risonho pra mandar “All Around the World”. Sempre alternando baladas e músicas dançantes, Richie deu ao público aquilo que todos esperavam. Falando bem devagar e com calma, eu mesmo com meu inglês sofrível, consegui entender perfeitamente suas falas: “Esta noite vamos relembrar minha carreira. Commodores, anos 70, 80 e tudo o que vocês esperam”.

Muito carismático, demonstrando muito bom humor, aparentava muito menos que os seus 61 anos de idade. A todo momento promovia demonstrações de carinho pelo público e pela cidade, que retribuía com muitos aplausos e presentes jogados e entregues ao cantor. Apesar de seus 42 anos de carreira era a sua primeira vez no Rio: “"Por que demorei tanto para vir aqui? Esta noite vamos celebrar. É a primeira vez que venho ao Rio, que loucura!".

Sentado ao lindíssimo piano de cauda no meio do palco, ele canta um dos maiores sucessos dos Commodores: “Easy” que foi levada em coro pela platéia e fez vibrá-la logo nos primeiros acordes.

Com total domínio de palco, ele comandava o público que atendia a todos os seus pedidos de palmas, e prontamente levantava das cadeiras sempre que solicitado.

Pra mim, o ponto alto foi quando anuncio: "Nas próximas três canções seremos apenas eu, o piano e vocês", e num clima bem intimeta ele interpreta "Still", "Oh No" e "Stuck On You";esta última a banda volta com destaque para o saxofonista André Delano.

Com hit atrás de hit, "You Are", " Three Times a Lady", "Say You, Say Me", Lionel demonstra que ainda canta muito bem.

Num certo momento ele perguntou a alguém da banda se Diana Ross estava no Rio. Com a resposta negativa, ele convidou as fãs para que o acompanhassem. "Vocês serão milhares de Diana Ross, quero ouvir as mulheres do Rio, todas serão Diana", e com a ajuda do coral, cantou um dos mais belos hinos ao Amor, "Endless Love", que eu injustamente não inclui na postagem (As 12 Músicas de Amor Mais Bonitas )

Após "Brick House", o cantor se despediu do público e deixou o palco, mas logo em seguida retornou ao piano, Lionel para "Hello". Depois colocou todo mundo pra dançar em "All Night Long", deixando novamente o palco.

Mas ainda não havia terminado. Num segundo Bis, "We Are The World" , em homenagem a Michael Jackson encerrou a noite inesquecível. Antes de ir embora, Lionel repetiu por duas vezes a frase: “See you next year” (Vejo vocês ano que vem).

Faltaram muitos hits como "Lady" e "Trully", e como já comentei, o show foi muito curto, talvez explicado pelas versões mais curtas de algumas canções como "Endless Love", mas não tem como negar que foi um showzaço, um dos melhores do ano até agora.

SETLIST:
- INTRO (Hello - versão Dance)
- All Around The World
- Penny Lover
- Easy
- Ballerina Girl
- Running With The Night
- Still
- Oh No
- Stuck On You
- You Are
- Three Times a Lady
- Dancing On The Ceiling
- Sail On
- Say You, Say Me
- Commodore Medley
- Fancy Dancer
- Lady You Bring Me Up
- Endless Love
- Brick House
Bis:
- Hello
- All Night Long
Bis 2:
- We Are The World

sábado, 28 de agosto de 2010

PITTY: MAIS SEXY DO QUE NUNCA NA PRIMEIRA EDIÇÃO BRASILEIRA DA REVISTA "INKED"


A revista Inked teve sua primeira edição brasileira lançada em Agosto. Tatuagem, moda, arte, cultura e comportamento são os principais assuntos da publicação. É edita originalmente nos Estados Unidos pela Pinchazo Publishing Group. Terá tiragem de 18 mil exemplares, periodicidade bimestral, e com preço de capa de R$ 14,90.
A bela cantora Pitty foi convidada para estampar a capa, e para estrelar um ensaio, onde aparece toda sexy e exibindo suas tatuagens.
Em seu twiter, Pitty declarou ter adorado o convite e fazer as fotos. E infelizmente, declarou em entrevistas recentes que não posaria nua.

São mostradas suas dez tattoos, sendo as imagens clicadas em um hotel do Centro de São Paulo. ''Tem várias personas morando dentro de mim - o anjo, o diabo, a pombagira. Cada uma tem a sua hora e, juntas, me fazem sentir completa'', comentou sobre o ensaio.
Entre suas tatoos há algumas das quais ela não gosta, mas nem por isso pensa em apagar ou cobrir. ''Eu não tiraria nenhuma delas, porque cada uma tem uma história. Algumas eu não gosto, como uma que fiz no pé quando era adolescente, mas não tiraria mesmo'', diz Pitty, que adorou suas fotos mostrando as tattoos. ''Aqui no Brasil, há um clichê de que a maioria dos ensaios é considerada 'ensaio sensual'. Não acho que é o caso, apesar de ter ficado bem bonito. Fiquei satisfeita com o resultado.''
Não posso esquecer de dar os créditos para o excelente fotógrafo Daniel Aratangy, co-responsável ao lado da Pitty pelo belo trabalho realizado.
tenho que admitir que não sou muito chegado a mulher com muitas tatuagens, mas abro uma exceção pra Pitty em meu blog, pois seu ensaio foi artístico, e arte é sempre bem vinda aqui; se é que vocês me entendem...
Além da beleza da rockeira, a revista vem com entrevistas com a dançarina Dita Von Teese, o cartunista Allan Sieber e o ator Vinnie Jones, além de ensaios fotográficos e editoriais de moda.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DUAS LENDAS DA GUITARRA (PETER FRAMPTON E JEFF BECK) FARÃO SHOWS NO BRASIL

Peter Frampton foi um dos maiores nomes dos anos 70, marcou época com sua guitarra com o famoso "talk box", em músicas como "Show Me The Way". Seu mais álbum mais importante, "Comes Alive" é um dos discos ao vivo mais vendido de todos os tempos.
O músico inglês volta ao país depois de 14 anos para shows em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte.
Frampton está em turnê mundial divulgando seu novo trabalho, o álbum “Thank You Mr. Churchill”. Empolgado com a turnê brasileira ele disse: “Eu mal posso esperar para voltar ao Brasil e visitar os meus fãs sul-americanos, tocar alguns sucessos antigos bem como muitas canções novas. Foi um grande intervalo de tempo, mas eu prometo tornar essa turnê um hábito para o futuro. Vai ser fantástico tocar para vocês”.
Sua banda é formada por Rob Arthur (teclado, guitarra), John Regan (baixo), Adam Lester (guitarra) e Dan Wojciechowski (bateria).
Já não possui mais as longas madeixas e o visual de galã, que o colocava entre os maiores sex symbols da década de 70, mas seu talento com a guitarra e a bela voz continuam a fazer valer a pena a ida ao show.
Abaixo as datas:

09/09/2010 – Brasília/DF (Centro de Convenções)

11/09/2010 – Rio de Janeiro/RJ (HSBC Arena)
Ingressos: R$ 190,00 (camarote / pista premier inteira), R$ 140,00 (pista nível 1 inteira)

14/09/2010 – Porto Alegre/RS
(Pepsi on Stage)
Informações: www.pepsionstage.com.br

17/09/2010 – São Paulo/SP (Via Funchal)
Ingressos: R$ 300,00 (camarote / pista premium inteira), R$ 140,00 (pista), R$ 200,00 (mezanino)

18/09/2010 – Belo Horizonte/MG (Chevrolet Hall)

Ingressos: R$ 140,00 (1º lote inteira), R$ 160,00 (2º lote inteira), R$ 180,00 (3º lote inteira), R$ 200,00 (4º lote inteira)


Jeff Beck confirmou duas apresentações no Brasil em novembro. O primeiro show acontece no Rio de Janeiro, no dia 24 de novembro, no Vivo Rio. O segundo será em São Paulo, no Via Funchal, no dia 25.
Em turnê mundial desde abril, quando lançou seu último álbum “Emotion & commotion", Jeff é acompanhado no palco pelo baterista Narada Michal Walden, o tecladista Jason Rebello e a baixista e vocalista Rhonda Smith.
Começou sua carrira como músico de estúdio, até que em 1965, substituiu Eric Clapton no Yardbirds. Fundaria mais tarde a The Jeff Beck Band, por onde passram feras como Rod Stewart , Ron Wood e o baterista Cozy Powell. Em sua carreira solo foi um dos precurssores do Fusion e do Jazz-Rock, com o antológico álbum "Blow by blow", e nas parecerias com o incrível baixista Stanley Clarke.
Já tive o privilégio de vê-lo em ação no "Free Jazz" de 1998, que aconteceu no MAM (RJ). O cara é um monstro, e sem dúvida, vale um repeteco.
Confira as datas:

RIO DE JANEIRO - Vivo Rio
Quando: 24 de novembro
Ingressos: entre R$ 100 e R$ 400

SÃO PAULO - Via Funchal
Quando: 25 de novembro
Ingressos: R$ 100 e R$ 300

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

MERECIDA HOMENAGEM ESPECIAL AOS TITÃS NA ENTRGA DO PRÊMIO MULTISHOW

Nesta semana rolou a entrega do "Prêmio Multishow 2010", aos "melhores da música no ano. Ana Carolina levou o de "Melhor Cantora", Samuel Rosa do Skank o de "Melhor Cantor" (salientando ser o primeiro prêmio individual da história da banda), na categoria "Experimente" o vencedor foi a banda Móveis Coloniais de Acaju, e Pitty se declarou espantada por ganhar o de "Melhor DVD" com "Chiaroscope", já que concorria com setanejos e artistas muito mais comerciais.
Várias tosqueiras também foram premiadas. Como a banda Cine ganhar como "Melhor Grupo", chegando a serem vaiados, mas receberam pela internet mais de 30 milhões de votos...
Continuando as bizarrices, Luan Santana ganhou o de "Revelação", e Claudia Leitte e Vitor & Leo se reuniram para cantar "Pais e Filhos" da Legião Urbana, acompanhados pela banda Tantra, com três integrantes que foram músicos de apoio da Legião: Fred Nascimento (violão), Gian Fabra (baixo) e Carlos Trilha (teclados); sendo que Vitor não satisfeito apenas em estragar a música, fez a cagada de anunciá-ls como membros originais da Legião Urbana.
Mas é claro que nem tudo foi trevas; houve um belo dueto entre Caetano Veloso e Maria Gadu em "Rapte-me Camaleoa". E além disso o prêmio "Homenagem Especial", que já foi dado em outras edições a Tim Maia, Cassia Eller e Erasmo Carlos, esse ano foi entregue merecidamente aos Titãs.
Com uma banda formada apenas por mulheres, entre elas a baixista Claudia Niemeyer, e uma baterista que preciso descobrir o nome, que além de bem gatinha, toca com pegada, tocaram clássicos dos Titãs que foram cantados por uma seleção de cantoras. A primeira música foi "Marvin", com a banda fazendo uma grande introdução já que Maria Gadu demorou a entrar ao palco. Gadu tem uma voz bem bonitinha, agradável de se ouvir, e espero que ela não se perca em sua carreira, se vendendo e gravando porcarias pra ganhar mais grana. Confira o Video:

Negra Li entrou e dividiu os vocais com Gadu em Policia e mandou muito bem num medley com "Comida" e "O que?". Maria Gadu ainda cantou "Flores".
Ana Carolina fechou com "Epitáfio". O engraçado é que o ex-Titã Nando Reis já fez várias declarações falando cobras e lagartos sobre a cantora.

Paulo Miklos, Sergio Britto, Toni Belotto e Branco Melo subiram ao palco para os agradecimentos, Toni estendendo a homenagem aos ex integrantes Arnaldo Antunes, Nando Reis, Marcelo Frommer (falecido em 2001), Ciro Pessoa (que saiu antes da banda gravar seu primeiro disco), Charles Gavin e André Jung (baterista até o LP de estréia, indo depois para o Ira!, de onde veio Gavin). Paulo declarou que deseja que as bandas iniciantes cheguem a esse dia de receber uma homenagem dessa, tão emocionante. Os Titãs deram então a saidera com "Sonífera Ilha", tendo Arnaldo e Nando na platéia.
Como disse, Titãs mereciam a muito tempo uma homenagem desse tipo, pela sua importância no cenário do Rock Nacional, pelas letras muito acima da média, pelos grandes discos lançados, shows antológicos, pela influência que exereceram e que exercem, e principalmente por ainda estarem na ativa, mesmo que com apenas quatro dos seus membros originais.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

MEU TOP 40 DE GUITARRISTAS DE ROCK E BLUES

Provando ao Tiago (juro que não é provocação....), listo mais 20 dos meus guitarristas de rock e blues preferidos, que somados com a postagem de fevereiro de 2009 (MEUS 20 GUITARRISTAS PREFERIDOS DE ROCK E BLUES ), completam meu "TOP 40". Primeiro relembrando os 20 primeiros da lista:
1- Jimmy Page
2- Jimi Hendrix
3- Steve Howe
4- Stevie Ray Vaughan
5- Eddie Van Halen
6- Eric Clapton
7- Steve Vai
8- Carlos Santana
9- David Gilmour
10- George Harrison
11- Joe Satriani
12- Jeff Beck
13- Brian May
14- Ritchie Blackmore
15- Gary Moore
16- John Petrucci
17- Steve Morse
18- Alex Lifeson
19- Jeff Healey
20- Angus Young

E agora mais 20, e nada de Slash, Tiagão....

21 Vernon Reid
Assim como sua banda, o Living Colour, Vernon é uma mistura de estilos: o virtuosismo do jazz-fusion, a velocidade do metal, o sentimento do Blues, e a força do Rock somada a música negra. É surreal vê-lo ao vivo, e já tive o privilégio por duas vezes.


22 - Frank Zappa
Músico genial, de obra extensa, sendo um guitarrista brilhante, e muitas vezes pouco reconhecido. Segundo palavras de Steve Vai, que já fez parte de sua banda: "Aprendi como não tocar vendo vários guitarristas tocarem. Com Zappa aprendi como tocar da maneira certa..."


23 - Tony Iommi
É impressionante o som que Iommi tira da guitarra; é único. Pude conferir isso, ao vivo no ano passado. No Black Sabbath foi criador de vários dos maiores e mais marcantes Riffs da história do Rock.


24 - JohnnyWinter
Esse albino louco possui uma das técnicas mais originais da guitarra blues-rock. É também mestre no slide. Vi seu show esse ano, e mesmo carcumido pelo tempo e pelas drogas, botou pra quebrar.


25 - Jan Akkerman
O exímio e criativo guitarrista da banda holandesa de Rock Progressivo dos Anos 70, o Focus, Akkerman fazia solos bem a frente de seu tempo.


26 - Mark Knopfler
Com simplicidade e leveza, sempre colocando as notas certas, formando os mais belos desenhos, Mark Knopfler possui na sua carreira a frente do Dire Straits inúmeros solos que marcaram para sempre.


27 - Buddy Guy
Verdadeira lenda do Blues, influenciando todos os grandes guitarristas da década de 60, de Hendrix a Clapton, Buddy Guy não poderia ficar fora dessa lista.


28 - Randy Rhoads
Tirado do Quiet Riot para alavancar a seminal carreira solo de Ozzy Osbourne, Rhoads juntou Rock com música clássica em solos eternos como em "Mr.Crowley" e "Crazy Train". Infelizmente faleceu no auge, aos 26 anos.


29- Zakk Wylde
Outro que deu gás para Ozzy brilhar, Zakk Wylde é ao mesmo tempo agressivo e virtuoso. Um verdadeiro animal, que também já tive a felicidade de assisti-lo em ação.


30 - Paul Gilbert
Técnica, virtuosismo, feeling, bom gosto, criatividade; paul Gilbert tem tudo isso e muito mais.


31 - Eric Johnson
Consegue o respeito dos puristas com seus solos cheios de feeling. Ao mesmo tempo participa dos shows do G3 com Vai e Satriani, deixando a molecada presente de queixo caído, literalmente.


32 - Nuno Bettencourt
Se você estranha a inclusão de Nuno Bettencourt na lista, sugiro que ouça o solo da música "Rest In Peace", gravada por sua antiga banda, o Extreme. Tenho certeza que seus conceitos mudarão.


33 - Joe Perry
Toca pra cacete! Rock and Roll de verdade. Joe Perry é tudo que um guitarrista de Rock precisa ser. Os fãs do Aerosmith sabem muito bem disso.


34 - Joe Walsh
Desde do Jame's Gang já mostrava que era um dos melhores do mundo. No Eagles fazia verdadeiros duelos com Don Felder, e quem sempre saia ganhando eram os ouvintes, que se deliciavam com belíssimos solos como os de "Hotel California".


35 - Duane Allman
A frente do Allman Brothers, Duane mostrava o que Southern Rock tinha de melhor, com sua pegada totalmente Blues, e arrasando no slide guitar.


36 - Pepeu Gomes
Como já escrevi em várias postagens anteriores, Pepeu é um dos maiores do mundo. Pena que nem todos sabem disso...


37 - Robert Cray
O som estalado da sua Fender Stratocaster já é uma marca registrada. É um dos guitarristas favoritos de ninguém menos que Mr Eric Clapton.


38 - Matthias Jabs
Seus belos e rasgantes solos de guitarra influenciaram meio mundo, o próprio Eddie Van Halen assume a sua admiração por Matthias Jabs.



39 - Yngwie Malmsteen
Muita gente o acusa de metralhadora de notas. E ele realmente o é. Mas além disso é um puta guitarrista, e nem tem como negar isso.



40- Dimebag Darrell
Assim como Zakk Wylde, o guitarrista do Pantera aliava agressividade com técnica refinada. Um retardado que se dizia fã o assassinou a tiros durante um show. Uma perda irreparável para o Rock e os bons sons.

domingo, 22 de agosto de 2010

O DISCO SOLO DE SLASH

Quando fiz a Postagem MEUS 20 GUITARRISTAS PREFERIDOS DE ROCK E BLUES
, meu amigo Tiago, grande guitarrista me perguntou: "Pô... você não gosta do Slash?"
Respondi que até gostava, mas não dava pra incluí-lo nos meus 20 favoritos, na verdade nem na dos meus 40. Ele ficou impressionado e meio incrédulo, então comecei a citar vários guitarristas que não estavam na lista e que considerava melhor que o ex-guitarrista do Guns N'Roses.
Uma coisa tenho que admitir, Slash tem estilo, e seus solos são sempre bonitos. Ele chega a ser mais famoso que seus solos, graças ao visual característico que conta com a famosa cartola, e com a cabelereira mais encaracolada que a do Brian May.
Mama descaradamente na teta dos Anos 70. Mas pelo menos mama na teta certa, aonde ele obtém as influências de grandes guitarristas como Jimmy Page, Joe Perry e Angus Young.
Estava muito curioso para ouvir seu disco solo, lançado em Abril; mas o preço absurdo para um CD simples (entre R$39,00 à 48,00), me fez desistir de comprá-lo. Solução: baixá-lo no Emule. Ao ouvi-lo, só posso dizer que é um dos melhores lançamentos do ano.
Usando a mesma fórmula dos mais recentes discos do Santana, Slash convida estrelas de diferentes estilos e gerações pra participar de cada faixa. Desde de mosntros sagrados do Rock como Ozzy Osbourne e Iggy Pop, até as gostosonas cantoras de bandinhas pop como Fergie (Black Eyed Peas) e Nicole Scherzinger (Pussy Cat Dolls); passando por vozes consagradas como Chris Cornell (Audioslave / Soundgarden) e Ian Astbury (The Cult), e da rapaziada da nova geração como os vocalistas M. Shadown (Avenge Sevenfold) e Andrew Stockdale (Wolfmother). Outra curiosidade é que todos os músicos (exceto Axl Rose) que gravaram o clássico álbum de estréia do Guns, o excelente "Appetite for Destruction" participam de alguma faixa do novo trabalho de Slash, são eles: Steve Adler (bateria), Izzy Stradlin (guitarra-base) e Duff McKagan (baixo).
Cada convidado participou também nas composições das canções, por isso pode-se notar o
jeitão de cada um nas músicas. Mas Slash tenda deixar sua marca exatamente nos solos de guitarra.

O álbum abre com o riff bacana e a voz marcante de Ian Astbury em "Ghost", grande canção, que parece saída de um disco do Cult. Também podemos escutar nessa a guitarra de Izzy Stradlin.

Em seguida temos "Crucify The Dead" com o vocal choroso do mestre Ozzy Osbourne. Começando de forma lenta e sombria, e alternando com o peso do refrão, que é do tipo que fica na cabeça. Slash, até tenta, mas o destaque da música é mesmo a voz de Ozzy. Outro que participa dessa é o baterista Taylor Hawkins (Foo Fighters).

A já citada Fergie prova que pode ser Rocker em "Beautiful Dangerous", e Slash cria interessantes linhas com delays e distorções.
Nunca dei muita atenção a Myles Kennedy, e sua antiga banda Alter Bridge (formada por remanescentes do Creed), mas o cara me surpreende, mandando muito bem em duas participações. Primeiro em "Back From Cali", e depois na bela baladona "Starlight", em que por mais que possa parecer heresia, me fez lembrar em alguns momentos de David Coverdale (é sem dúvida, o maior elogio que poderia dá-lo). Provavelmente Myles será o
vocalista da turnê mundial do álbum, que terá também músicas antigas do Guns, Velvet Revolver e Alterbridge.
Depois de ter lançado "Scream" (com produção de Timbaland..urgh!), um dos piores discos que já ouvi, Chris Cornell começa a se redimir cantando bem como sempre "Promise". Com sonoridade e estilo muito próximos ao da época do Audioslave, temos aí uma das melhores do disco. Com isso, parece que Chris não repetirá o mesmo erro de gravar porcarias, principalmente por estar de volta a sua banda de origem, o Soundgarden.
A música de trabalho, e já com video clip, é "By The Sword", começando com um violão de aço até chegar um riff de guitarra pesadão, mostrando uma forte influência de Led Zeppelin. Cantada por Andrew Stockdale, que faz lembrar de longe (bem de longe) o timbre do inigualável robert Plant. Um dos melhores solos do disco, com Slash usando o efeito wah-wah com propriedade.
Talvez por contar com Adam Levine (Maroom 5), a voz mais fraca do CD, "Gotten" é a menos empolgante. "Dr.Alibi" é a música mais direta e sem frescura do disco, e a presença do vocal e do baixo de Lemmy (Motorhead) é o motivo de tanta visceralidade.
A minha favorita é a instrumental "Watch This", com o power trio formado por Dave Grohl na bateria, Duff McKagan na baixo, e Slash botando pra quebrar. Direta, pesada, e com diferentes passagens, que criam climas e nuances interessantes.

Kid Rock é outro que me surpreende cantando muito bem a balada country-rock "I Hold On".

Em seguida, temos M. Shadows do Avenged Sevenfold, banda de metalcore ou heavy metal melódico (como queiram....), que perdeu o baterista The Rev, falecido em 2009, sendo substituído no último disco de estúdio por ninguém menos que Mike Portnoy (Dream Theater), que foi convidado por ser o maior ídolo de The Rev."Nothing To Say" é a faixa mais pesada, com direito ao ritmo acelerado dos bumbos duplos característicos do estilo de bandas como Angra, Helloween e do próprio Avenged.Destaque para o riff introdutório totalmente inspirado em Tony Iommi do Black Sabbath.

Totalmente acústica, com bonitos solos de violão, “Saint is a Sinner Too” tem ou até então desconhecido pra mim, Rocco De Lucca, que se sai muito bem, com agudos bem colocados e boa interpretação.

No clima "it's only rock and roll but i liked it...", a voz grave e estilosa de Iggy Pop cai sobre uma luva em "We’re All Gonna Die".

"Chains and Shackles" é a mesma música que "Nothing To Say", porém com um arranjo diferente, bem mais denso e sombrio, e com o vocal insano de Nick Oliveri, ex-Queen of the Stone Age.

Fechando o disco, Slash conseguiu estragar "Paradise City", com a ajuda importantíssima de Fergie e dos rappers do Cypress Hill. Totalmente disnecessário.

Algumas edições ainda uma décima sétima canção como bônus. Trata-se de "Baby Can't Drive", que conta com a participação da lenda viva Alice Cooper, da bateria de Steven Adler, do baixo de Flea, e dos vocais de Nicole Scherzinger (fotos abaixo). Como não baixei e não escutei, não posso omitir opinião.

É um discão de Rock And Roll, e vou comprá-lo com certeza, mas só depois que baixar o preço. Enquanto isso vou curtindo em MP3...