Total de visualizações de página


quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

CÁSSIA ELLER & VICTOR BIGLIONE

Como comentei na última postagem sobre o disco de Blues que Cássia Eller e Victor Biglione gravaram juntos e que permanece ainda ínédito, abaixo dos vídeos dos dois juntos, pra lamentarmos ainda mais não termos o CD no mercado brasileiro.

O Primero video é de um show da Cássia no Circo Voador em 1990, aonde Victor faz uma participação em "Prision Blues", colocado no Youtube pelo grande Lula Zeppeliano:

O segundo é um tributo a Janis Joplin em "Mercedez Benz"

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

8 ANOS SEM O TALENTO MAGISTRAL DE CASSIA ELLER


Eu me lembro bem: estava no cinema com a Carol, minha namorada na época, quando minha irmã me ligou pra dar a notícia: "Junior, a Cássia Eller morreu..."
Assistíamos "American Pie 2", estava me mijando de rir, mas com esse telefonema de repente, o filme perdeu a graça completamente.
A primeira vez que vi a Cássia foi no clipe de "Por Enquanto" no Fantástico. Fiquei chapado, ela cantando um trechinho de "I've Got a Feeling" dos Beatles, e imendando com aquela musica da Legião que sempre achei chatinha. Mas sua intrepretação visceral, com arranjo simples, apenas violão e aquela voz, que voz!
Em março de 1992, vi pela primeira vez sua perfomance ao vivo. Foi na praia da Barra da Tijuca, no Quebra-mar, abrindo pros Paralamas do Sucesso, que arrebentaram. Mas Cássia também me impressionou, cantando divinamente, com presença de palco marcante, e fechando o show com "Hear My Train a Coming" do Jimy Hendrix.
Fui escutar um Cd dela inteiro só em Janeiro de 1995, na casa da Ana Cláudia, minha primeira namorada; ela tinha o terceiro CD da carreira da Cássia, e ao ouvi-lo, virei oficialmente fã incondicional, e passei a comprar todos os seus discos e acompanhar com atenção toda sua carreira.
O disco em questão foi produzido por Guto Graça Mello, e tinha um repertório eclético, com regravações de clássicos como "Pétala" (Djavan), "Lanterna dos Afogados" (Herbert Vianna) e "Coroné Antônio Bento" (sucesso na voz de Tim Maia), e canções inéditas até então como "1º De Julho" (Renato Russo), "E.C.T." (Marisa Monte, Carlinhos Brown e Nando Reis), e "Malandragem" (parceria de Cazuza e Frejat, composta inicialmente para Angela Rorô que a rejeitou).
Infelizmente, vi poucos shows da Cássia, mas fui um dos privilegiados que a assistiu no Rock In Rio III. Na minha opinião, foi o melhor show do Festival, ao lado de Pepeu Gomes e Armandinho. Da mesma forma como na sua carreira, ela misturou diferentes influências: de Chico Buarque a Beatles, de samba à heavy metal, passando pelo mangue beat e baião, mas tudo com muita atitude Rock'n'Roll; levando todos ao delírio, apesar do som não estar nas melhores condições, algo já tradicional nas apresentações nacionais nesse tipo de evento. No final, ela mandou "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana, que recebeu o seguinte comentário de Dave Grohl: "Cássia Eller e sua banda fizeram a melhor interpretação que eu já vi dessa música". O show etá disponível em CD e DVD, e eu os recomendo muito.
Cássia iria se apresentar na Praça do Ó, na Barra da Tijuca, durante o réveillion; mas por causa de sua morte repentina, foi substituída por Luciana Mello. Houve um minuto de silêncio em vários pontos do Rio de Janeiro durante a comemoração da passagem do ano.
Morreu aos 39 anos, no auge do seu talento, e na época em que experimentava sua maior popularidade e sucesso comercial proveniente de seu "Acústico MTV". Foi vítima de uma parada cardiorrespiratória, possivelmente decorrente de estresse. A hipótese de overdose como causa da morte, apontada inicialmente, foi descartada pelos laudos periciais do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. Foi apontada então morte por erro médico, mas o inquérito foi arquivado pelo Ministério Público.
Independente de qualquer coisa, Cássia Eller, é umas das maiores cantoras do mundo, um raro talento.
Torço pra que saia o disco de Blues que ela gravou com Victor Biglione, intitulado "Victor Biglione & Cássia Eller in Blues: If Six was Nine", que ainda permanece inédito por problemas judiciais, uma pena...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

MUSAS DO ROCK'N'ROLL - Segunda Parte

Em 1969, a cantora Sonja Kristina entra para Curved Air, banda britânica pioneira do rock progressivo. Também faziam parte do grupo Francis Monkman (teclado e guitarra), Darryl Way (violino e vocal), Florian Pilkington-Miksa (bateria) e Rob Martin (baixo).
A formação sofreu várias modificações, chegando a contar com o baterista Stewart Copeland (que mais tarde formaria o The Police). O primeiro álbum foi lançado em 1970. Air Conditioning alcançou a oitava posição nas paradas do Reino Unido. Em 1976 a banda gravou seu último álbum e acabou se dividindo.
Desde o Curved Air, Sonja tem uma carreira solo, chegando a fazer parte do movimento acid folk londrino no início da década de 90, culminando com o CD "Song from Acid Folk" (1991), muito elogiado pela crítica especializada.



Em 1972, Annie Haslam entra para a banda britânica Renaissance, que viria a se tornar um dos maiores grupos de Rock Progressivo do mundo. A combinação dos arranjos orquestrais com a voz doce e suave de Annie renderam vários hits como "Northern Lights", "Carpet of the Sun", "Ashes Are Burning", e "Let It Grow"; essa última talvez seja a mais conhecida de todas, presente no LP "Ashes Are Burning" (foto da capa logo abaixo)
Chegou a lançar mais de vinte álbuns com a Renaissance, mas desde 1977, grava seus discos solos.
Além disso, fez inúmeras participações especiais em trabalhos de músicos renomados, como Steve Hackett (ex-guitarrista do Genesis) e com o guitarrista do Yes, Steve Howe, na belíssima "Turn of the century".
Já esteve no Brasil por quatro vezes, e em 2001 se apresentou ao lado de Flávio Venturini em alguns shows.
Ultimamente, Annie Haslam está dedicando, paralelamente, às artes plásticas, pintando quadros.



Com atitude e sonoridade totalmente Rock'N'Roll, a norte-americana Suzi Quatro, inovou porque além de cantar e liderar uma banda, foi provavelmente uma das primeiras baixistas do Rock.
Formou sua primeira banda com as irmãs, aos 15 anos, chamada de Suzi Soul And The Pleasure Seekers. Em 1972, começou sua muito bem sucedida carreira-solo lançando o single "Rolling Stone".
Seus maiores sucessos nos anos 70 foram “Can the Can”, "48 Crash", "Daytona Demon" e "Devil Gate Drive". Durante essa década lançou seis LPs. Não conseguiu manter a popularidade nas décadas seguintes.


Idealizado pelo empresário e produtor Kim Fowley, o grupo The Runaways surgiu em 75, trazendo na formação apenas mulhers. Apesar da proposta visivelmente comercial, as garotas conseguiram fugir do estigma de banda pré-fabricada.
A fama do grupo começou a se firmar em apresentações nos clubes de Los Angeles. No ano seguinte, sai o primeiro álbum, "Runaways", que trazia Joan Jett (vocais e guitarras), Sandy West (bateria), Cherie Currie (vocais), Lita Ford (lead guitar) e Jackie Fox (baixo).
A partir de "Queens of Noise" (77), segundo álbum da banda, começam as brigas internas. Joan Jett, após a saída de Currie, assume definitivamente os vocais. alé disso, ao todo, três baixistas passaram pelo grupo: Jackie Fox, Laurie McCallister e Vicki Blue.
A turnê japonesa agrava a crise interna, mas não impede o lançamento de um disco ao vivo. "And Now... The Runaways", de 78, marca o declínio da banda, que lançaria ainda "Flaming Schools" (80).



Com o fim do Runaways, Jett partiu para Londres, onde fez uma parceria com os ex-Sex Pistols Steve Jones e Paul Cook, no compacto "You Don't Own Me". De volta à Califórnia, lança "Bad Reputation". Em 82, "I Love Rock And Roll" chega ao topo das paradas americanas. Os álbuns seguintes tem pouca repercussão e em 90 lança uma copilação de covers intitulada "Hit List".
Há cerca de quatro anos, Jett se uniu ao The Gist, num tributo ao vocalista e líder da banda, Mia Zapata, raptado e morto em Seattle.
sem dúvida, Joan Jett é um das responsáveis pelo o movimento "Riot Grrrls", de bandas raivosas encabeçadas por mulheres. A identificação com a nova geração é tanta que representantes desse estilo - L7, Bikini Kill e Babes in Toyland - fizeram participações em seu disco "Notorious" (94).
Na foto abaixo, Joan aparece ao lado da atriz e modelo Carmen Electra:



Outra que fez carreira solo depois do Runaways foi Lita Ford. Ela conseguiu muito mais notoriedade pelos seus atributos físicos do que propriamente pela música. "Out for Blood" marcou o início de sua carreira solo, em 83.
Lita teve repercussão com "Dancing on the Edge" (84), "Lita (88), Stilleto" (90), mas as histórias envolvendo sua vida particular sempre despertaram maior interesse. Além da união com o guitarrista do WASP, Chris Holmes, Lita namorou o guitarrista Tony Iommi (Black Sabbath), e com o baixista Nikki Sixxi (Motley Crue).
Chegou a gravar ao lado de Ozzy Osbourne a melosa balada "Close My Eyes Forever", lançado em 1988, chegando ao topo das paradas. Essa reunião foi possível porque Sharon Osbourne (esposa e empresária de Ozzy) passou a empresariar Lita.
A música "Dangerous Curves", composta por Sammy Hagar para homenageá-la, acabou nomeando um de seus álbuns, lançado em 91. Atualmente está casada com o ex-vocalista do Nitro, Jim Gillette.

domingo, 27 de dezembro de 2009

NATAL ROCK'N'ROLL


Sei que essa postagem está meio atrasado...
Mas vamos lá:
Esse é o Top 10 para termos um verdadeiro Natal Rock'N'Roll:
1- "Happy Xmas (War is Over)" – JOHN LENNON
2- "Christmas Time is Here Again!"– BEATLES
3– “Santa Claus Is Back In Town”– ELVIS PRESLEY
4- “Thank God It's Christmas” – QUEEN
5–“Merry Christmas (I don’t want to fight tonight)” - RAMONES
6- “I Believe In Father Christmas” – U2
7- “Jingle Bells” – SEX PISTOLS
8- “Silent Night” - SIMON & GARFUNKEL
9- “Little Saint Nick” – BEACH BOYS
10- “Papai Noel Velho Batuta” – GAROTOS PODRES

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

18 de Dezembro de 2009 - SHOW DO STANLEY JORDAN NA LONA DE JACAREPAGUÁ

No mesmo mês de dezembro, mas em 2008, fui até Campo Grande pra presenciar pela primeira vez ao vivo, esse fenômeno da guitarra, chamado Stanley Jordan. Naquela época custei a acreditar que o meu guitarrista de jazz predileto estaria fazendo shows nas Lonas Culturais. Por isso não pensei duas vezes em ir pra "Bigfield" na cara e na coragem, sozinho, sem mapa ou GPS.
Mas esse ano foi melhor ainda... Stanley Jordan Live In Jaca City!!!
A Lona não estava lotada, mas um bom público aguardava ansioso o início da presentação. Por volta das 22:15h, Stanley entra tímido e sozinho no palco, e começa a tocar um dos maiores clássicos de Hendrix: "Little Wing"; a platéia demora a reconhecer a música, mas ao perceber do que se tratava, aplaudiu com vontade. Na sequência, ele manda uma bela versão para "El Condor Pasa" da dupla Simon & Garfunkel. Emendou com "Eleanor Rigby" dos Beatles, que já faz parte do seu repertório a muitos anos.
Ao microfone e em bom português ele chama seus colegas: "Senhoras e senhores no palco agora: Ivan Conti "Mamão" na bateria e Dudu Lima no baixo".

Os dois músicos brasileiros foram os mesmos que o acompanharam no ano passado, e são verdadeiros monstros em seus intrumentos, estando entre os melhores do mundo.
Mamão, com seu completo domínio na bateria e nos ritmos brasileiros, ficou internacionalmente conhecido por fazer parte do Azymuth, trio formado na década de 70, talvez o grupo de música instrumental mais bem sucedido e famoso do Brasil. Além disso já gravou e se apresentou com mestres da MPB como Elis Regina, Gal Costa, Erasmo e Roberto Carlos, Eumir Deodato, Rita Lee, Raul Seixas, entre outros. Tocar com feras do jazz internacional também não é novidade, afinal já fez parte da banda de nomes como Ray Brown, Dizzy Gillespie e Milt Jackson.
Dudu Lima é um contra-baixista, compositor e arranjador mineiro de Juiz de Fora; virtuoso de técnica apurada, cheio de swing, perfieto nos slaps, e capaz de fazer no baixo a técnica de tapping que deu fama a Stanley Jordan. O guitarrista, inclusive participou do excelente CD/DVD "Ouro de Minas", lançado pelo baixista em 2008. Dudu já tocou ao lado de João Bosco, e já foi elogiado publicamente por Milton Nascimento, que após ver sua apresentação em Búzios declarou aos jornalistas: "Quase caí duro, de tão emocionado e surpreso com a sua qualidade como músico".
Como mostra a vídeo abaixo, a química entre os três é impressionante:

Um dos motivos das visitas frequentes de Stanley ao Brasil é a sua grande paixão pela música brasileira; por isso o repertório do show estava recheado de canções de compositores verde-amarelo.
O Mestre Tom Jobim foi lembrado na belíssima "Insensatez", um dos pontos altos da noite. Juntos tocaram "Regina" composta por Dudu Lima, que conta na gravação original com a guitarra de Jordan.
Os músicos mostravam fluência e vários estilos: bossa nova, samba, jazz, fusion e rock; chegando a ter algumas passagens bem pesadas, no limiar do Heavy metal.
Stanley ficou novamente sozinho, e desfilou todo seu estilo e técnica, até mesmo em uma peça clássica, que a minha ignorância não permitiu que eu reconhecesse se era Bach, Beethoven ou Mozart.
É verdade que Stanley Jordan revolucionou a técnica de "tapping" (utilizar uma ou as duas mãos para "martelar" - tap - notas na escala) que foi popularizada por Eddie Van Halen; ele inventou a "two-handed tapping", que utiliza oito ou nove dedos, com uma mão para fazer a base e outra para solar. Tirando o fato de que visualmente é muito impressionante, seus solos são sempre originais, bem executados, tecnicamente perfeitos e bom de se ouvir.

Dudu Lima vai ao microfone e avisa, que pela primeira vez em público, Stanley Jordan vai tocar contra-baixo, num instrumento que ganhou de um luthier pernambucano, que o fez especialmente pra ele. Foi bacana vê-lo usar a mesma técnica no baixo, e presenciar um duelo de arrepiar entre ele e Dudu, enquanto Mamão quebrava tudo na batera.
Depois de uma jam de quinze minutos, os três se despedem, voltando claro para um Bis fenomenal com direito a solos de cada um. Alguns dos presentes acreditavam que Armandinho participaria do show, já que na mesma semana ele fez duas apresentações com Stanley Jordan em Ipanema; infelizmente não houve essa participação em Jacarepaguá. Mas no fim das contas, a noite foi maravilhosa.
Ao tentar falar com Stanley nos bastidores, descobri o motivo do show ter sido um pouco mais curto do que o normal, e do fato do guitarrista usar casaco comprido naquele calorão: Stanley jordan estava doente, com 39 C de febre, e não iria receber os fãs. Mesmo assim consegui autográfos no CD e DVD.
Meu amigo Leo soltou o seguinte comentário: "Se doente ele toca desse jeito, imagina quando ele está com saúde..."

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ANIVERSÁRIO DO BLOG - UM ANO DE EXISTÊNCIA


É... É hoje, podem começar a cantar o "Parabéns a Você". Meu querido "Rock'n'Roll 4 Ever" completa um aninho de existência. Um ano bastante complicado, em que acabei utilizando o Blog inicialmente pra tentar esquecer a tristeza, uma espécie de terapia. Nele fui colocando minhas frustrações, expectativas, alegrias, e minha paixão declarada pela música.
É interessante como muita coisa muda em um ano:
- O Vasco voltou a Primeira Divisão, lugar de onde nunca deveria ter saído.
- O Rio de Janeiro virou sede olímpica
- A tão temida "Crise Mundial" acabou. Será?
- O atual presidente dos EUA é negro
- Michael Jackson morreu

E ainda mais impressionante como outras permanecem irretocáveis, idênticas, com o passar de um ano:
- A torcida do Vasco sempre linda.
- O Rio de Janeiro maltratado e entregue às organizações criminosas.
- Eu sempre duro...
- Os Estados Unidos continuam com a guerra no Iraque e Afeganistão
- Michael Jackson em 2009 foi o artista solo que mais vendeu.
Então é isso, um ano de Blog, período cheio de novidades e mesmices.

Aproveito pra agradecer aos meus leitores, colaboradores e amigos, que sempre estiveram presentes. E peço que façam mais comentários, porque ás vezes parece que escrevo pra ninguém... pausa pra fazer "cara de coitadinho".
Como não pode faltar um belo bolo em aniversário, convidei uns amigos íntimos pra comemoração.

sábado, 12 de dezembro de 2009

MUSAS DO ROCK'N'ROLL - Primeira Parte

O Rock sempre foi considerado como uma "coisa de macho", na qual mulheres teriam um "papel secundário", na maioria das vezes como admiradoras e espectadoras. Ele foi inventado por homens, e talvez por isso seja muitas vezes machista.
Talvez a primeira mulher a fazer sucesso com o rock tenha sido a cantora americana Brenda Lee; cantando rockabilly, pop e country, ela conseguiu 37 sucessos na parada americana durantes os anos 60, feito superado apenas por Elvis Presley, The Beatles e Ray Charles. Entre seus maiores hits estão "Jambalaya", "I'm Sorry" e "Rockin' Around the Christmas Tree". Em sua visita ao Brasil entre o fim dos anos 50 e início dos anos 60, conheceu Celly Campello (a pioneira do Rock no Brasil) e ficaram amigas. Insistiu para que a acompanhasse aos Estados Unidos, mas Celly não quis deixar seu país.
Celly Campelo , ao lado do irmão Tony Campello que a acompanhou em boa parte da carreira, foi responsável pela popularização do Rock and Roll no Brasil. A carreira explodiu em 1959 com a versão brasileira de "Stupid Cupid" ("Estúpido Cupido"), sucesso em todo país no ano de 1959. Outros grandes hits foram: "Lacinhos Cor-de-Rosa", "Billy", "Banho de Lua" e "Broto Legal". Celly abandonou a carreira no auge, aos 20 anos, para se casar e morar em Campinas, em 1962.
Na Itália, surgiu o fenômeno Rita Pavone, que começou sua carreira em 1962, com vários sucessos com forte apelo pop como "Datemi un martello", e rapidamente tornou-se um sucesso mundial, fazendo bem sucedidas turnês pela Europa e América Latina.




Enquanto isso no Brasil, em 1965 surgia a "Jovem Guarda", liderados por Roberto e Erasmo Carlos, conquistaram o Brasil com um pop rock de letras ingênuas e doces, e com várias versões em português de canções dos Beatles. As maiores musas do movimento foram Wanderléia - a "Ternurinha", e Rosemary - a "Fada Loira"

WANDERLEIA E

ROSEMARY


Em 1965, a então modelo e atriz Christa Päffgen, mais conhecida como Nico, conheceu o guitarrista do Rolling Stones, Brian Jones, e gravou com ele o seu primeiro single, "I'm Not Sayin'". Andy Warhol, o então empresário do Velvet Underground, colocou Nico na banda, que participou do projeto "Exploding Plastic Inevitable", um show experimental e alternativo de Andy Warhol, que misturava música, filme, dança e pop art. Nico fez o vocal principal em três músicas ("Femme Fatale", "All Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e providenciou o backing vocal em ("Sunday Morning") no álbum de estréia da banda: The Velvet Underground and Nico. Lançado no ano de 1967, o álbum foi fundamental para o aparecimentos de muitos gêneros musicais, incluindo o punk rock e New Wave. Em seguida, começou sua carreira solo, bem aclamada pela crítica. Entre seus affairs estão Lou Reed, John Cale, Jim Morrison, Jackson Browne, Brian Jones, Tim Buckley, Bob Dylan e Iggy Pop.




Em 1964, Mick Jagger compôs ao lado de Keith Richards "As Tears Go By" para sua namorada Marianne Faithfull gravar; os Rolling Stones também a gravariam mais tarde. Ela lançou outros compactos de sucessos como "This Little Bird", "Summer Nights" e "Sister Morphine". Depois de se separar de Jagger, Faithfull parou de gravar durante um tempo e tornou-se viciada em drogas, retornando a lançar discos nos anos 70. Em 1997 participa do álbum Reload, do Metallica na música "The Memory Remains".


Janis Joplin foi pioneira ao quebrar as barreiras do preconceito durante os anos 60, pois sem ser bonita, se tornou uma das maiores musas do rock. Começando como cantora da banda Big Brother and the Holding Company, seguindo carreira solo que a trasformou num dos maiores ícones da música pop. Com uma voz poderosa e com forte influência do blues, a cantora personificou a trinca sexo, drogas e rock and roll até sua prematura morte, em 1970.

Na mesma década aparecereu o movimento Folk, com Bob Dylan como precursor, e tendo como ícones duas mulheres: Joan Baez e Joni Mitchell; consideradas verdadeiras poetas e trovadoras.



Entre 1966 e 1972, Rita Lee formou ao lado dos irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Os Mutantes, uma das maiores e mais influentes bandas de Rock do Brasil. Rita gravou seis discos com a banda, e foi casada com Arnaldo. Em 1972 ela sai da banda e forma o Tutti-Frutti, lançando o LP "Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida", com o hit "Menino Bonito". Com o disco Fruto Proibido, de 1975, Rita alcança a consagração nacional, com vários sucessos como "Agora só falta você", "Esse tal de roque enrow" e "Ovelha negra".
Em 1976, conhece o músico carioca Roberto de Carvalho e inicia uma parceria musical/amorosa de sucesso, que segue até os dias atuais. Inauguram uma fase superpop, compondo juntos uma cassetada de super-sucessos: "Mania de Você", "Lança-Perfume", "Doce Vampiro", "Chega Mais", "Baila Comigo", "Nem Luxo Nem Lixo", "Saúde", "Atlântida", "Banho de Espuma", "Mutante", "Flagra", "Cor de Rosa Choque", "On the Rocks", "Desculpe o Auê", "Vírus do Amor", "Bwana", "Pega Rapaz", "Caso Sério", "Barata Tonta".
No dia 31 de dezembro desse ano, completará 62 anos, e continua lançando bom discos e arrebentando em suas apresentações ao vivo.
É merecidamente chamada de a "Rainha do Rock Brasileiro".



Anna Mae Bullock, conhecida como Tina, se junta a Ike Turner para uma turnê, como backing vocal. Dois anos mais tarde, Tina seria a estrela do show, a formação passou-se a chamar Ike Turner & The Kings of Rhythm. Tempos depois passaria para Ike & Tina Turner. A dupla começou a bater as listas de vendas em 1960 com o hit "A Fool In Love". Ao longo da década com ajuda do produtor Phil Spector tiveram êxito com River Deep Mountain High. No começo o estilo era basicamente soul e R&B, mas com as regravações de "Proud Mary" (Creedence Clearwater Revival), "Get Back" (Beatles) e "Honk Tonk Woman" (Rolling Stones) foram se tornando cada vez mais Rock and Roll. Três anos depois Tina abandonou Ike Turner devido a seu comportamento agressivo e uso de drogas. Em 1975 fez um papel de "Acid Queen" no filme "Tommy" (inspirado na obra do The Who). No final dos anos 1970 gravou alguns álbuns para a United Artists, mas com pouca repercussão. Ressurge como um fenômeno nos anos 80, com seu primeiro sucesso com "Let's Stay Together" (versão do clássico de Al Green) em 1983. Depois uma enxurrada de hits: "What's Love Got To Do With It", "Better Be Good To Me" e "Private Dancer" (composta para ela por Mark Knopfler). "We Don't Need Another Hero", "Typical Male" "The Best".

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

RIFFS DE MÚSICAS BRASILEIRAS

O Blog de MPB do site do jornal "O Globo" listou os 15 melhores riffs da Música Brasileira escolhidos por Leonardo Lichote.
A lista até que é bacana, mas coloca músicas que não tem um riff propriamente dito como "Bichos Escrotos" dos Titãs. Além de colocar outras que não merecem figurar no Top 15, como 'Psicopata' e 'Popozuda rock'n'roll'.
Veja a lista completa em:
http://oglobo.globo.com/blogs/mpb/posts/2009/12/09/qual-o-maior-riff-de-guitarra-da-musica-brasileira-248603.asp

É claro que eu não ia deixar de fazer a minha listinha com os meus riffs favoritos. Abaixo a minha lista dos meus 20 Riffs preferifos:
1- Pense e Dance – Barão Vermelho. Do disco “Carnaval” (1988)
Guitarristas: Roberto Frejat e Fernando Magalhães



2- Lumiar – Beto Guedes. Do disco “A Página do Relâmpago Elétrico” ( 1977)
Guitarrista: Beto Guedes



3- Inútil - Ultraje a rigor. Do disco "Nós vamos invadir sua praia"(1985)
Guitarristas: Roger Moreira e Carlinhos



4- Alagados - Paralamas do Sucesso. Do disco "Selvagem?" (1986)
Guitarrista: Herbert Vianna



5- Flores – Titãs. Do Disco “Ô Blesq Blom” (1989)
Guitarristas; Tony Belloto e Marcelo Fromer



6- Lugar Nenhum – Titãs. Do disco “Lugar Nenhum” (1987)
Guitarristas; Tony Belloto e Marcelo Fromer



7- Fé Cega, Faca Amolada – Milton Nascimento. Do disco “Minas” (1975)
Guitarrista: Toninho Horta / Violão: Milton Nascimento



8- Tinindo Trincando - Novos Baianos. Do disco "Acabou chorare" (1972)
Guitarrista: Pepeu Gomes



9- Envelheço na Cidade - - Ira!. Do disco "Vivendo e não aprendendo" (1986)
Guitarrista: Edgar Scandurra



10- Silent Scream – Dr Sin, Do disco “Brutal” (1995)
Guitarrista: Eduardo Ardanuy



11- Refuse / Resist - Sepultura. Do disco "Chaos A.D." (1993)
Guitarristas: Max Cavalera e Andreas Kisser



12- Jardins da Babilônia - Rita Lee. Do disco "Babilônia" (1978)
Guitarrista: Luis Carlini



13- Eu Quero é ver o Oco - Raimundos. Do disco "Lavô tá novo" (1995)
Guitarrista: Digão



14- Maior Abandonado - Barão Vermelho. Do disco "Maior abandonado" (1984)
Guitarrista: Roberto Frejat



15- Hey Amigo - O Terço. Do disco "Criaturas da noite" (1975)
Guitarrisra: Sergio Hinds




16- Ando Meio Desligado - Os Mutantes. Do disco "A divina comédia ou ando meio desligado" (1970)
Guitarrista: Sérgio Dias Baptista



17- Linda Juventude - 14 Bis. Do disco "Além paraíso" (1982)
Guitarrista: Cláudio Venturini



18 – Dias de Luta - Ira!. Do disco "Vivendo e não aprendendo" (1986)
Guitarrista: Edgar Scandurra



19- Ponta de Lança Africano (Umbabarauma) - Jorge Ben. Do disco "África Brasil" (1976)
Guitarrista – Jorge Benjor



20- Que País É Este? – Legião Urbana. Do disco Que País É Este? (1987)
Guitarrista – Dado Villa-Lobos

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MINHA LISTA DOS MELHORES RIFFS


Como esse é meu Blog, vou eleger "Os 40 Melhores Riffs de Todos Os Tempos".
1 - "The Ocean" - Led Zeppelin
2 - "Back in black" - AC/DC
3 - "Layla" - Eric Clapton
4 - "Limelight" - Rush
5 - "Iron man" - Black Sabbath
6 - "Burn" - Deep Purple
7 - "Heartbreaker" - Led Zeppelin
8 - "Black Night" - Deep Purple
9 - "Day tripper" - The Beatles
10 - "Sunshine Of Your Love" - The Cream
11 - "(I can't get no) satisfaction" - Rolling Stones
12 - "Voodoo child" - Jimi Hendrix
13 - "Beat it" - Michael Jackson
14 - "Black Dog" - Led Zeppelin
15 - "Enter sandman" - Metallica
16 - “Owner Of a Lonely Heart” – Yes
17 - “Walk This Way” – Aerosmith
18 - “Hocus Pocus” – Focus
19 - “All Right Now” – Free
20 - "Whole lotta love" - Led Zeppelin
21 - "Highway to hell" - AC/DC
22 - “Carry On My Wayard Son” – Kansas
23 - “Money” - Pink Floyd
24 - “Sabbath Bloody Sabbath” – Black Sabbath
25 - “Breaking All The Rules” – Peter Frampton
26 - "Smoke on the water" - Deep Purple
27 - "Purple haze" - Jimi Hendrix
28 - “The Trooper” - Iron Maiden
29 - “Cult Of Personality” – Living Colour
30 - “Susie Q” – Creedence Clearwater Revival
31 - “Pretty Woman” - Roy Orbison
32 - "Ain't talkin' 'bout love" - Van Halen
33 - “Money For Nothing” – Dire Straits
34 - “Walk” - Pantera
35 - "Crazy Train" - Ozzy Osbourne
36 - "And Your Bird Can Sing" - Beatles
37 - "Bohemian Rhapsody - Queen"
38 - "Anthem" - Rush
39 - "Aqualung - Jethro Tull"
40 - "Seven nation army" - The White Stripes

OS MELHORES RIFFS DE TODOS OS TEMPOS



O site "Music Radar" elegeu os 25 Melhores Riffs da História, através de mais de mais de cinco mil leitores.
O riff de guitarra de "Voodoo child" de Jimi Hendrix foi eleito o melhor de todos os tempos. "Sweet child o' mine", do Guns N' Roses, ficou em segundo lugar, seguida por "Whole lotta love", do Led Zeppelin. "Smoke on the water", do Deep Purple, e "Layla", do Derek and the Dominos (banda liderada por Eric Clapton no início dos anos 70), completam o top 5.
Achei a lista meio furada; primeiro porque contém músicas onexpressivas como "Plug in baby", do Muse (em 11º). Além disso, a canção do Guns N'Roses que ficou com a segunda colocação não possui Riff; provavelmente o solinha da introdução, que é bem bacana por sinal, foi considerado como um Riff, apesar de não se-lo.
A definição de Riff, segundo a Wikipédia é: "Riff é uma progressão de acordes, intervalos ou notas musicais, que são repetidas no contexto de uma música, formando a base ou acompanhamento. Riffs geralmente formam a base harmônica de músicas de jazz, blues e rock."
O engraçado que a própria Wikipédia cita "Sweet Child O'Mine" como um exemplo de Riff.
Veja a lista dos 25 melhores riffs de guitarra, de acordo com o Music Radar:
1 - "Voodoo child", Jimi Hendrix
2 - "Sweet child o mine", Guns N Roses
3 - "Whole lotta love", Led Zeppelin
4 - "Smoke on the water", Deep Purple
5 - "Layla", Derek and the Dominos
6 - "Back in black", AC/DC
7 - "Enter sandman", Metallica
8 - "Dat tripper", The Beatles
9 - "Smells like Teen Spirit", Nirvana
10 - "(I cant get no) satisfaction", The Rolling Stones
11 - "Paranoid", Black Sabbath
12 - "Plug in baby", Muse
13 - "Aint talkin bout love", Van Halen
14 - "You really got me", The Kinks
15 - "Seven nation army", The White Stripes
16 - "Highway to hell", AC/DC
17 - "Heartbreaker", Led Zeppelin
18 - "Iron man", Black Sabbath
19 - "Black dog", Led Zeppelin
20 - "Beat it", Michael Jackson
21 - "Paperback writer", The Beatles
22 - "Purple haze", Jimi Hendrix
23 - "Whole lotta Rosie", AC/DC
24 - "Johnny B Goode", Chuck Berry
25 - "Sad but true", Metallica

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

29 ANOS SEM JOHN LENNON


Hoje completamos 29 anos sem John Lennon.
Um dos músicos mais influentes da história, transcendendo para outras áreas como filosofia, política e comportamento.
Tinha 4 anos quando Lennon foi brutalmente assassinado, e me lembro bem da reação do meu pai: silêncio e choro. Foi a primeira vez que tive a experiência de perder uma pessoa próxima.
O leitor pode achar ridículo, mas John Lennon sempre foi muito íntimo de toda minha família. Beatles faz parte da minha trilha-sonora desde a minha vida intra-uterina. Nunca passamos um Natal sem ouvir e cantar "Happy Xmas".
Lennon era capaz de largar tudo por causa do amor, ou parar sua carreira por 6 anos pra poder acompanhar a infância de seu filho mais novo, Sea; tentando compensar a ausência em relação ao mais velho Julian (do primeiro casamento).
Falem o que quiserem de Yoko, mas a história de amor dos dois é linda, e real.

Abaixo duas belas composições feitas em homenagem a Lennon. A primeira é "Canção do Novo Mundo" composta por Beto Guedes e Ronaldo Bastos, lançada originalmente em 1981, no LP "Contos da Lua Vaga" de Beto Guedes. Milton Nascimento fez uma gravação linda em seu disco ao vivo de 1983.


"Canção do novo mundo"
Composição: Beto Guedes / Ronaldo Bastos

Quem sonhou
Só vale se já sonhou demais
Vertente de muitas gerações
Gravado em nosso corações
Um nome se escreve fundo
As canções em nossa memória
Vão ficar
Profundas raízes vão crescer
A luz das pessoas
Me faz crer
E eu sinto que vamos juntos

Oh! Nem o tempo amigo
Nem a força bruta
Pode um sonho apagar

Quem perdeu o trem da história por querer
Saiu do juízo sem saber
Foi mais um covarde a se esconder
Diante de um novo mundo

Quem souber dizer a exata explicação
Me diz como pode acontecer
Um simples canalha mata um rei
Em menos de um segundo
Oh! Minha estrela amiga
Porque você não fez a bala parar

Oh! Nem o tempo amigo
Nem a força bruta
Pode um sonho apagar

Quem perdeu o trem da história por querer
Saiu do juízo sem saber
Foi mais um covarde a se esconder
Diante de um novo mundo



A segunda é "Life Is Real (Song For Lennon)", composta por Freddie Mercury, e gravada pelo Queen no álbum Hot Space em 1982.


Life Is Real (Song For Lennon)
Composição: Freddie Mercury

Guilt stains on my pillow
Blood on ny terraces
Torsos in my closet
Shadows from my past live is real
Life is real, life is real, so real
Sleeping is my leisure
Waking up in a minefield
Dream is just a pleasure dome
Love is a roulette wheel - life is real
Life is real, life is real, oh yeah
Success is my breathing space
I brought it on myself
I will price it
I will cash it
I can take it or leave it
Loneliness is my hiding place
Breastfeeding myself
What more can I say
I have swallowed the bitter pill
I can taste it, I can taste it
Life is real, life is real, life is real
Music will be my mistres
Loving like a whore
Lennon is a genius
Living in every pore
Life is real, life is real, life is real, so real
Life is cruel
Life is a bitch
Life is real - so real

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

DE QUEM É ESSE SOLO?

Abaixo algumas participações especiais, nem sempre creditadas, de grandes instrumentistas:

"WHILE MY GUITAR GENTLY WEEPS" - Beatles
solo de ERIC CLAPTON

É uma canção dos Beatles composta por George Harrison, lançada no álbum The Beatles, conhecido como Álbum Branco de 1968.
Segundo George Martin, John e Paul subestimaram a música. Eles gravaram mais de 14 passagens, algumas acústicas e nenhuma agradou George. Ele dizia que Lennon e McCartney tocaram com muito desânimo e desdém: “Eles não levaram o trabalho a sério e acredito que nem se esforçaram para tocá-la direito.” Mas sua forma de revolta não poderia ser mais criativa: convidou Eric Clapton pra tocá-la. Eric se encontrou rapidamente no estúdio com sua Gibson Les Paul, fazendo o solo da “guitarra que chora suavemente”.




"NO MORE LONELY NIGHTS" - Paul McCartney
solo de David Gilmour

Composta e gravada por Paul McCartney em 1984, na trilha sonora do filme "Give My Regards to Broad Street", conta com sublimes solos de guitarra de David Gilmour.
Os dois voltariam a trabalhar juntos em 1999, no disco de Paul "Run Devil Run", contando ainda com o lendário baterista Ian Paice. Os três tocaram juntos em dezembro do mesmo ano num show no Cavern Club.




"BEAT IT" - Michael Jackson
solo de Eddie Van Halen

Composta e gravada por Michael Jackson, "Beat It" foi um dos maiores sucessos do álbum "Thriller". Eddie Van Halen foi convidado pelo produtor Quincy Jones pra tocar guitarra na música, e o resultado foi arrebatador, um dos melhores solos de sua carreira.




"OCEANO" - Djavan
solo de Paco De Lucia

Em 1989, Djavan convidou o grande Paco de Lucia para tocar seu violão na música "Oceano". Ao ouvir a música, o violonista flamenco lhe disse que não conseguiria solar numa harmonia tão complexa e bela. Djavan insistiu, e o resultado foi sublime.




"ALWAYS ON THE RUN" - Leny Kravitz
solo de Slash

Em 1991, Lenny Kravitz lança "Mama Said", seu segundo disco. E nele temos o rockão "Always On The Run", composta em parceria com Slash, que também participa da gravação da música.




"WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS" - Joe Cocker
solo de Jimmy Page

Gravada no disco de estréia de Joe Cocker em 1968, conta com a magistral guitarra de Jimmy Page. Outros lendários músicos que participaram foram B.J. Wilson (baterista do Procol Harum) e Steve Winwood que tocou órgão. Abaixo a foto de todos que tocaram no disco.




"MIRACLE" - Jon Bon Jovi
solo de Jeff Beck

A música "Miracle" foi lançada em 1990, no primeiro disco solo de Jon Bon Jovi, Blaze of Glory, trilha sonora do filme "Young Guns 2" (Jovens Demais Para Morrer 2); e conta com a guitarra do monstro sagrado Jeff Beck.




"WHEN DEATH CALLS" - Black Sabbath
solo de Brian May

Brian May e Tony Iommi são amigos de longa data. Brian já tocou ao vivo ao lado do Black Sabbath em janeiro de 1981 nas músicas "Paranoid" e "Children Of The Grave; e em setembro de 1989 em "Heaven And Hell". Finalmente em 1988 no disco "Headless Cross", Brian May faz a guitarra solo em "When Death Calls".
Em 1992, ele retribui a gentileza, convidando Iommi pra tocar ao lado dele no show de Tributo a Freddie Mercury no estádio de Wembley.




"LET'S DANCE" - David Bowie
solo de Stevie Ray Vaughan

David Bowie conheceu Stevie Ray Vaughan durante sua apresentação no festival de Mountreux em 1982, ficando extremamente impressionado. Ele o convidou pra tocar guitarra em duas canções do disco "Let's Dance", na faixa-título e "China Girl".





"INNUENDO" - Queen
solo de Steve Howe na parte flamenca

Em 1990, Brian May convidou o virtuoso e talentoso guitarrista do Yes, Steve Howe para tocar seu violão na parte flamenca da épica canção "Innuendo".




"HEY STOOPID" - Alice Cooper
solo Joe Satriani

Joe Satriani participou da gravação do disco "Hey Stoopid" de Alice Cooper, em 1991. Ozzy Osboutne também participa cantando o refrão da música e fazendo backing vocals





"SAMURAI" - Djavan
solo de Stevie Wonder

"Samurai" foi gravada no álbum "Luz" que Djavan lançou em 1982. Um dos destaques da música, sem duvida é a participação de Stevie Wonder na harmônica, com seus maravilhosos fraseados.





"PERRY MASON"
Intro e Teclados de Rick Wakeman

Rick Wakeman é amigo de Ozzy Osbourne há muitos anos, desde os tempos de Black Sabbath. O mais famoso tecladista do Yes participou, por exemplo das gravações do álbum "Sabbath Bloody Sabbath" em 1973, tocando nas faixas "Sabbra Cadabra" e "Who are You?", sob o pseudônimo "Spock Wall".
"Perry Mason" foi gravada no álbum "Ozzmosis" em 1995